Espírito Santo registrou queda de 23% no coeficiente de mortalidade por aids
Nos últimos dez anos, o Espírito Santo registrou queda de 23% no coeficiente de mortalidade por aids, que passou de 6,5 para 5 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o estado registrou 261 óbitos tendo o HIV ou a aids como causa básica, 1,5% menos do que os 265 óbitos registrados em 2012.
Entre as capitais do país, Vitória registrou 5,9 mortes para cada 100 mil habitantes no ano passado – número maior que à taxa nacional. As informações são do novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/aids apresentado pelo Ministério da Saúde, que também aponta taxa de detecção de aids no Espírito Santo de 18,1 casos por 100 mil habitantes. A capital capixaba detectou 22,6 casos.
Em relação à detecção do HIV, em 2022, o documento mostra que foram notificados 43.403 casos em todo o país, sendo 15.064 no Sudeste e 714 no Espirito Santo. A taxa de gestantes infectadas pelo HIV na capital do estado é de 4,1 (casos por mil nascidos vivos). O diagnóstico em gestantes é fundamental para que as medidas de prevenção possam ser aplicadas de forma eficaz e consigam evitar a transmissão vertical do vírus.
Cenário nacional
A queda no coeficiente de mortalidade por aids na última década foi identificada a nível nacional, passando de 5,5 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o Ministério da Saúde registrou 10.994 óbitos tendo o HIV ou aids como causa básica, 8,5% menos do que os 12.019 óbitos registrados em 2012. Apesar da redução, cerca de 30 pessoas morreram de aids por dia no ano passado.