Foragido após 'saidinha', membro do PCC no ES é preso em Aracruz após roubar carro

Foragido após 'saidinha', membro do PCC no ES é preso em Aracruz após roubar carro

Quinze pessoas já foram presas por suspeita de atuação na facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), com ação em diversas cidades do Espírito Santo. A última delas foi detida na sexta-feira (12) em um hospital em Aracruz, após roubar um carro, sofrer um acidente, dar nome falso e acabar sendo reconhecida por um policial. O miltar descobriu que o detido era procurado por vários crimes, foragido do sistema penal capixaba e também membro da organização criminosa. 

Trata-se de João da Conceição Almeida, que também se apresenta como João Dias Gonçalves, João Gonçalves Dias e tem o apelido de João Forró. No momento da prisão, se apresentou com um quarto nome: George Alex da Silva Martins. Ele tinha deixado o presídio no dia 4 de abril de 2022 e deveria ter retornado para a Penitenciária Semiaberta de Vila Velha no dia 11 de abril do mesmo ano, o que não aconteceu, sendo então considerado foragido.

Contra ele já havia mandado de prisão a ser cumprido como parte das ações da Operação Sintonia, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Espírito Santo (MPES). Segundo as investigações, João Forró atuava no PCC na função de “geral do Interior”, organizando, administrando e difundindo a facção nas cidades do interior do Estado. 

Na sexta-feira (12), João Forró se envolveu em um acidente de carro — um capotamento — após o roubo de um veículo em Fundão. Foi socorrido para uma unidade hospitalar de Aracruz, com fraturas. Lá, se registrou com o nome de George Alex da Silva Martins. Mas foi reconhecido pelos policiais que o escoltavam.

Segundo informações do boletim da Polícia Militar, foi comprovado que o documento apresentado por ele era falso e, ao descobrirem o nome verdadeiro, identificaram que, contra ele, havia mandado de prisão em aberto por crimes de roubo, homicídio, tráfico de drogas, posse e porte de arma de fogo e também por ser foragido do sistema prisional.

Aos militares, João confirmou ter dado o nome e identidade falsas e que o documento foi comprado no Pará por R$ 5 mil, em 2022. Confirmou ainda estar foragido do presídio desde o dia 11 de abril de 2022.