Mais cinco empregadores capixabas entram na lista suja do trabalho escravo
Mais cinco empregadores capixabas passaram a integrar a lista suja do trabalho escravo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que foi atualizada. Somados, são 24 trabalhadores envolvidos.
Segundo o MPT, os empregadores são: Arnaldo Alves Ferreira, (Sítio Nova Esperança, estrada ES 261, assentamento Piranema, zona rural de Fundão); Clovis Andreazza Soares de Oliveira (Distrito de Monte Carmelo, Alto Rio Novo); F.B Transporte e Apoio a Agricultura Eireli (Campo Acima, Itapemirim); Vanderlei Ceolin (Fazenda Santo Antônio, zona rural do distrito de Povoação, Linhares) e Werley Scardua da Costa (Córrego do Macuco, distrito de Piracema, Afonso Cláudio).
No caso de Arnaldo Alves está um trabalhador envolvido. No de Clovis Andreazza dois , F.B Transporte quatro, Vanderlei Ceolin seis e Werley Scardua 10.
Com essa atualização, o Espírito Santo passa a ter seis empregadores na lista. O primeiro nome foi divulgado pelo MTE em abril deste ano,
Nesta atualização foram incluídos no cadastro, ao todo, 204 empregadores, a maior inclusão de já realizada na história, com o maior número de novas entradas já registrado, segundo o MPT.
Destes 204 empregadores, 19 foram incluídos por constatação de trabalho análogo à escravidão doméstica. A lista de atividades também inclui produção de carvão vegetal (23), criação de bovinos para corte (22), cultivo de café (12) e extração e britamento de pedras (11).
Sistema Ipê
Denúncias de trabalho escravo podem ser feitas de forma remota e sigilosa no Sistema Ipê, sistema lançado em 15 de maio 2020 pela Secretaria de Inspeção do Trabalho em parceria com a Organização Internacional do Trabalho.
O Ipê é o único sistema exclusivo para recebimento de denúncias de trabalho análogo à escravidão e integrado a Fluxo Nacional de Atendimento às Vítimas do Trabalho Escravo.