Orquestra Sinfônica do Espírito Santo apresenta Série ‘Oses na Estrada’ em João Neiva
A Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (Oses) se prepara para mais uma apresentação da Série “Oses na Estrada”, desta vez no município de João Neiva. O concerto acontece no dia 26 de julho, às 13h, na quadra da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Professora Maria Olíria Sarcinelli Campagnaro, com entrada gratuita.
A “Série Oses na Estrada” é uma novidade nesta temporada 2024, circulando com apresentações em municípios pelos quais passa a estrada de Ferro Vitória a Minas. A série teve início em abril, com uma apresentação em Minas Gerais, onde pela primeira vez foi realizada uma apresentação interestadual. A partir de julho, passaremos por João Neiva e Baixo Guandu, no Espírito Santo, e em Conselheiro Pena e Aimorés, em Minas Gerais.
Sobre o repertório
Georges Bizet (1838-1875) escreveu a sua obra-prima, a ópera Carmen, em 1875, cuja história se desenvolve em torno da cigana Carmen, conhecida pelo seu poder de sedução. O célebre Prelúdio introduz os destaques e as tensões afetivas, estabelecendo o exotismo da ópera e criando uma atmosfera enganosamente festiva.
Antônio Carlos Gomes (1836-1896), um dos mais importantes compositores brasileiros, com carreira de destaque na Europa, teve suas óperas apresentadas no Teatro Alla Scala de Milão. A sua ópera O Guarani, de 1870, obteve um sucesso que repercutiu por toda a Europa. Em 1871 ele compôs a Protofonia, que condensa os temas mais importantes da ópera.
Pietro Mascagni (1863-1945) escreveu a sua ópera Cavalleria Rusticana (Cavalheirismo Rústico) em 1890. A ação se passa em um povoado da Sicília, em um domingo de Páscoa.
O Intermezzo, conhecida página escrita para orquestra, traz uma melodia baseada em um hino ouvido anteriormente na igreja da aldeia.
A ópera Guilherme Tell foi escrita em 1829 pelo compositor italiano Gioachino
Rossini (1792-1868) e tem como protagonista o personagem-título, herói nacional suíço. A abertura, sucesso no repertório das orquestras, traz, no seu trecho final, após uma fanfarra tocada por trompetes e trompas, a cavalgada dos soldados suíços, sob a liderança de Guilherme Tell.
O compositor russo Piotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) escreveu o seu famoso balé O Lago dos Cisnes em 1876. O balé conta a história de Odette, uma princesa transformada em cisne por um feiticeiro que desejava se casar com ela e dominar o seu reino. Para quebrar o feitiço, a princesa precisa encontrar alguém que lhe jure amor eterno.
A obra mais famosa do compositor francês Maurice Ravel (1875-1937) sem dúvida é o Bolero (1928), apesar de o próprio compositor considerá-la apenas um estudo de orquestração. Além de destacar alguns instrumentos separadamente ou mesmo em grupos, o Bolero é marcado pelo seu ritmo insistente e repetitivo, como um ostinato, desenvolvendo-se em um crescendo contínuo até o final.
Johannes Brahms (1833-1897) foi um compositor alemão, um dos principais representantes do romantismo musical da Europa no século XIX. Escreveu quatro sinfonias, alguns concertos para solistas, além de vasta produção pianística, coral e camerística. As 21 Danças Húngaras foram inspiradas no folclore húngaro e compostas inicialmente para piano a quatro mãos, mas se tornaram muito populares através das suas versões orquestrais.
Alfred Newman (1900-1970), compositor norte-americano que escreveu trilhas para cerca de duzentos filmes, tendo sido indicado 45 vezes ao Oscar (venceu nove vezes). A sua 20th Century Fox Fanfare foi escrita em 1933 e se tornou um ícone das salas de cinema.
Klaus Badelt (1967) é um compositor alemão autor de várias trilhas para filmes e conhecido por suas parcerias com Hans Zimmer. A sua trilha para Piratas do Caribe, de 2003, alcançou um amplo sucesso mundial.
Um dos mais longevos e premiados compositores de trilhas para filmes, o norte americano John Williams (1932) é autor de temas consagrados, cujas melodias, já assimiladas pelos fãs, encantam plateias ao redor do mundo. A tensão gerada pelas notas repetidas em Tubarão, a nostalgia da música de Jurassic Park e a mistura de medo e euforia causada pelos acordes iniciais da Marcha Imperial (Star Wars), contribuem para a popularidade dessas músicas.