Após estudos, manguezal destruído por mudanças climáticas começa a ser reflorestado em Aracruz
O manguezal do Piraquê-Açú-Mirim em Aracruz, que foi destruído por uma chuva de granizo em 2016, começou a ser recuperado. No começo do mês, as primeiras mudas foram plantadas por ribeirinhos, catadores de caranguejos e pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
O local possui grande biodiversidade e é essencial para comunidades ribeirinhas e povos indígenas. O projeto de reflorestamento do mangue é um estudo inédito realizado pela Ufes, com apoio da Prefeitura de Aracruz.
Cerca de 800 mudas de diferentes tipos de mangue, como o mangue branco, que é o existente no local, mangue preto e também vermelho, foram cultivadas em laboratório e preparadas exatamente para essa ação, começaram a ser replantadas.
No primeiro dia de reflorestamento foram plantadas aproximadamente 1000 mudas como ato simbólico. Ao longo do projeto, um grupo selecionado nas comunidades entorno no manguezal vai fazer o plantio do manguezal de forma remunerada.