Armadilhas de ovitrampas ajudam monitorar mosquito da dengue em Aracruz e demais municípios
Como forma de monitorar e avaliar a distribuição espacial do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, fazer um trabalho de prevenção contra as arboviroses transmitidas pelo mosquito, como a dengue, Zika e a chikungunya, em especial nos períodos mais propícios para a infestação, a Secretaria da Saúde (Sesa) deu início ao projeto de implantação das armadilhas de oviposição, as chamadas ovitrampas.
A ação, que vem acontecendo desde abril em 15 municípios capixabas, consiste em um método de captura do vetor capaz de determinar a dispersão do mosquito.
Até o mês de julho, foram implantadas 2.203 ovitrampas e coletados 100.833 ovos nos municípios de Afonso Cláudio, Aracruz, Barra de São Francisco, Conceição da Barra, Guaçuí, Ibiraçu, Itaguaçu, Marataízes, Marilândia, Muniz Freire, Pancas, Pedro Canário, Presidente Kennedy, Rio Bananal e São Gabriel da Palha.
Os municípios participantes para a implantação das armadilhas foram selecionados pelo Ministério da Saúde (MS) e participaram de uma capacitação ainda em abril junto ao órgão federal, à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e à Sesa. A expectativa é de que o projeto amplie para mais municípios capixabas.
As armadilhas não são utilizadas para o controle populacional dos mosquitos, mas sim para monitoramento e identificação de áreas de risco que auxiliarão na atuação dos agentes de Combate a Endemias nos municípios, uma vez que ao diagnosticar a presença e quantidade de ovos em uma determinada localidade, o sistema informa qual o território a Vigilância em Saúde do município deve agir com ações de prevenção, como eliminação de criadouros, realização de mutirões ou palestras educacionais, por exemplo.