Suspeito de esfaquear ex-companheira na cabeça em Aracruz é preso na Serra
A Polícia Civil prendeu na tarde de segunda-feira (11) um homem de 41 anos suspeito de esfaquear a ex-companheira na cabeça e no pescoço dentro de casa no final da noite sábado (2), no bairro Jequitibá, em Aracruz. Segundo a corporação, a prisão ocorreu no bairro Planalto Serrano, na Serra. O suspeito estava escondido na casa de um familiar.
De acordo com a delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Aracruz, após esfaquear a ex-companheira, o homem fugiu da cidade. Durante as investigações, os policiais encontraram o veículo dele abandonado em João Neiva.
O indivíduo foi conduzido à Delegacia Regional de Aracruz, onde foi dado cumprimento ao mandado de prisão em desfavor dele. Após os procedimentos de rotina, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.
O crime
Uma auxiliar de serviços gerais de 56 anos passou por momentos de desespero ao levar golpes de facão no pescoço e na cabeça no final da noite do último sábado (2), no bairro jequitibá, em Aracruz. A Polícia Militar informou que testemunhas indicaram que o suspeito do crime seria o companheiro da vítima, um homem de 41 anos com quem a mulher vivia havia sete anos, e que a agressão ocorreu durante uma briga entre o casal.
Segundo familiares da mulher, antes de deixar o local o suspeito pegou os documentos da vítima, trancou a casa, desligou o disjuntor e saiu com o carro, não retornando mais ao local.
Em nota, a Polícia Militar informou que foi acionada e, ao chegarem ao local, militares se depararam com a mulher ensanguentada na janela da residência pedindo socorro. Os policiais precisaram arrombar o portão da casa, que estava trancado, além de uma grade na porta de entrada.
A PM disse ainda que vizinhos relataram que a auxiliar de serviços gerais havia sido agredida pelo companheiro durante uma discussão e que, em seguida, ele teria fugido do local em um carro de cor escura e antigo, tomando destino ignorado. Segundo a corporação, "a vítima não tinha condições relatar sobre o ocorrido, mas fez sinal positivo ao ser perguntada se foi agredida com um facão", afirmou em nota.
O filho da vítima, um operador de máquinas, contou à reportagem que descobriu que o que havia acontecido com a mãe após receber uma ligação telefônica do primo. "Ele me explicou que o pessoal ligou para o dono da casa, que é alugada. Quando chegaram na frente da casa e viram o portão cheio de sangue. Foi aí que escutaram minhã mãe pedindo socorro", disse.