Vila Velha completa 488 anos nesta terça 23
A cidade mais antiga do Espírito Santo comemora, nesta terça-feira (23), 488 anos. Ponto de chegada do donatário Vasco Fernandes Coutinho junto com outros 60 homens, a cidade é a segunda mais populosa do estado.
A origem do nome Espírito Santo é descrita por duas teorias. A primeira diz que o nome veio pela data de chegada, que era um domingo de pentecostes. A segunda afirma que o estado ganhou esse nome porque na região em que Vasco Fernandes Coutinho morava o culto ao Divino Espírito Santo era muito forte.
Já em relação a Vila Velha, a cidade sofreu com uma forte resistência dos indígenas que habitavam a região. Por conta disso, a sede da capitania precisou ser transferida e o novo local se tornou “Vila Nova”, atualmente Vitória, para se diferenciar da antiga vila, atualmente Vila Velha.
São mais de 32 quilômetros de litoral na cidade canela-verde. Uma das praias mais famosas é a Praia da Costa, que conta com extensa faixa de areia, um calçadão com ciclovia, bares e restaurantes para todas as idades.
Itapoã é outra praia muito famosa da cidade, considerada um dos principais pontos de pesca de arremesso do estado. Além disso, conta com as Ilha de Itatiaia e Pituã, famosas por suas belas paisagens naturais.
As praias de Itaparica e Barra do Jucu também atraem milhares de turistas para o município. A gastronomia à base de frutos do mar é destaque para quem quer visitar a região.
Pontos turísticos como Convento da Penha, Igreja do Rosário, Farol Santa Luzia são conhecidos por suas belezas e identidades únicas que marcam a cidade. Também é em Vila Velha que está localizado o Morro do Moreno, outro importante cartão postal da cidade.
Fenômeno próximo a Praia da Costa
Imagine só uma avalanche. Uma queda rápida e repentina de grandes massas de neve montanha abaixo. Pois é isso que se vê no Espírito Santo, no local batizado pelo fenômeno, só que em vez de neve, água.
Uma montanha de água despencando sobre uma rasa bancada no meio do oceano, um pico que faz jus ao nome. A cinco quilômetros da Praia da Costa de Vila Velha fica o afloramento de terra onde quebra a Avalanche, onda que foi apontada como a maior onda do Brasil depois da expedição de Lucas Medeiros e dos irmãos Ian e Caio Vaz, em 2019. Foi Ian, que hoje é também designer, quem encarou a mais monstruosa delas, com 5 a 6 metros de altura. Caio auxiliou pilotando o jet ski de resgate.
Conhecida pelos pescadores locais como Baixo do Pacotes, a laje faz parte de um arquipélago de três ilhas mais a bancada que seria uma quarta ilha submersa, segundo eles. "Imagine que no entorno a profundidade é de mais de mil metros, e de repente ela cai para quatro metros", explica Lucas Medeiros. A mudança de profundidade faz com que grandes ondulações de sudeste/leste quebrem na bancada de forma violenta.
"Eu e o Ian nunca tínhamos surfado lá. A onda costuma ser curta e grossa, mas domingo, de tão grande que estava, algumas ondas quebravam atrás da laje e rolava o tubo na segunda seção. Estava incrível", conta Caio.
Junto com a equipe NXF Bodyboarders, dos caras que desbravaram o pico inicialmente e que sempre estão por lá colocando para baixo, os surfistas planejaram a expedição ao ver os gráficos das previsões, mas quando chegaram lá viram que estava realmente grande, maior do que imaginaram. "Essa foi a oitava vez que surfei ali", diz o local Lucas, "Mas nunca vi nada parecido com o que estava rolando naquele dia",.