Medalha para o Espirito Santo! Mariana Gesteira conquista o bronze nos 100m livre S9
Mariana Gesteira segue fazendo história nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024! A capixaba conquistou a medalha de bronze nos 100m livre, classe S9, nesta quarta-feira (04). Essa é a segunda medalha de Mariana na capital francesa, ela já havia conquistado o bronze na ultima terça-feira (03), nos 100m costas da classe S9.
O ouro ficou com a australiana Alexa Leary, que bateu o recorde mundial com o tempo de 59s53. A prata ficou com a americana Christie Raleigh Crossley, que fez 1min00s18.
Nascida no Rio de Janeiro, mas radicada no Espírito Santo, Mariana nasceu com Síndrome de Arnold-Chiari, uma má-formação do sistema nervoso central que afeta a coordenação e o equilíbrio. Aos 14 anos, iniciou a prática da natação, mas precisou interrompê-la devido a crises de desmaio. A capixaba retornou às piscinas em 2013 e já conquistou três medalhas de bronze em Paralimpíadas: nos 100m livre, em Tóquio 2020, nos 100m costas e, agora, nos 100m livre em Paris 2024.
04.09.24 – MARIA RIBEIRO GESTEIRA, Jogos Paralímpicos Paris 2024 – Natação, Arena La Défense Paris. Foto: Marcello Zambrana/CPB @marcellozambrana
Essa não foi a única medalha conquistada por paratletas capixabas nas piscinas de Paris hoje.
Patrícia Pereira conquista prata
Outra representante do Espírito Santo também fez bonito. Criada em Cariacica, Patrícia Pereira conquistou a medalha de prata nos 50m peito da classe SB3. A nadadora fez a prova em 58s31 e finalmente alcançou a tão sonhada medalha em provas individuais.
Ela já foi medalhista de prata no revezamento 4x50m livre misto, no Rio 2016; medalhista de bronze no revezamento 4x50m livre misto; em Tóquio 2020 e medalhista de bronze no revezamento 4×50 livre misto, em Paris 2024.
O ouro ficou com a italiana Monica Boggioni, que quebrou o recorde paralímpico da modalidade, completando a prova em 53s25. O bronze ficou com a espanhola Marta Fernández Infante, que concluiu a prova em 58s63.
Patrícia foi baleada no pescoço durante um assalto a uma casa lotérica onde trabalhava como caixa e ficou tetraplégica. Num centro de reabilitação do seu estado, conheceu o basquete em cadeira de rodas, porém, em 2009, foi convidada para um projeto que envolvia a natação e se apaixonou pela modalidade.